Esse resultado costuma ser atribuído às características anti-sépticas da pequenina fruta: por elevar a acidez da urina, ela dificulta a proliferação bacteriana, a grande vilã das infecções urinárias. Mas a ação do cranberry vai além. O segredo está em uma substância chamada antocianidina. “Descobriu-se que ela possui um fator antiaderente”, explica a farmacêutica Cláudia Souza, do Rio de Janeiro. Ou seja: impede que esses bichinhos se fixem nas paredes da bexiga e da uretra, afastando a possibilidade de eles se multiplicarem por ali.
Enquanto nas zonas temperadas do globo o cranberry dá como chuchu, no Brasil quase ninguém ouviu falar dele. O suco também é artigo raro nas prateleiras das lojas especializadas em importados. Restam-nos os chás e as pastilhas - fáceis de tomar e de conservar.
Outros benefícios
Outras duas propriedades medicinais do cranberry vêm merecendo atenção dos pesquisadores. “A fruta é rica em flavonóides, uma substância antioxidante que freia as células cancerosas”, diz o fitoterapeuta carioca Alex Botsaris. Na Universidade de Western Ontario, nos Estados Unidos, estudos demonstraram que o consumo de subprodutos da fruta pode inibir tumores de mama em animais. Já uma pesquisa inglesa constatou que o poder antioxidante do cranberry também é capaz de despencar os níveis do mau colesterol no sangue, sendo mais um instrumento para prevenir doenças como a arterosclerose.
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